ESTUDO DE CASO DA PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM JOVENS ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NA CIDADE DE PORTO VELHO / RO - BRASIL
Keywords:
Sobrepeso, Obesidade, EscolaresAbstract
O objetivo deste estudo foi investigar através do Índice de Massa Corporal (IMC), a prevalência de sobrepeso e obesidade em escolares de ambos os sexos, regularmente matriculados do 5º ao 9º ano na Escola Estadual de Ensino Fundamental Padre Mario Castagna, localizada na área urbana do cidade de Porto Velho/RO - Brasil. A amostra constou de 352 sujeitos na faixa etária de 7 a 14 anos, os quais através de sorteio foram divididos num Grupo de Estudo A (GE-A), com 171 sujeitos do sexo masculino, e outro Grupo de Estudo B (GE-B), com 181 indivíduos do sexo feminino. Os escores foram analisados através da estatística descritiva para expressar as medidas de tendência central e de dispersão, tendo sido aplicado o teste de Kolmogorov-Smirnov para análisar a tendência de distribuição normal da variável de estudo. Para detectar possíveis diferenças significativas entre os escores encontrados na mesma faixa etária e entre homens e mulheres, utilizou-se o teste “t” de Student para amostras independentes e posteriormente procedeu-se a distribuição % da incidência de sobrepeso e obesidade, considerando o sexo e a idade da amostra. Quando comparados os diferentes grupos de estudos e na mesma faixa etária, o Índice de Massa Corporal (IMC) acusou diferenças significativas em nível de p<0,05. No GE-A do total de 171 sujeitos, 62,2% se classificam como “normal”, e 37,8% se enfaixam com excesso de peso (sobrepeso + obesidade). Situação semelhante ocorreu no GE-B, que do total de 181 sujeitos, 58,1% se classificam como “normal”, e 40,9% se enfaixam com excesso de peso, com a ocorrência de obesidade e sobrepeso se manifestando de forma semelhante nos homens e mulheres. Estes resultados evidenciam, além da gravidade do problema, também a necessidade do excesso de peso manifestado na infância ser entendido como um grave problema de súde pública, visto que parece não se saber extamente como os fatores demográficos, e particularmente as medidas de vulnerabilidade, influenciam o rastreamento e a persistência deste fenômeno. Neste aspecto, pode-se pressupor que a educação física escolar no Brasil, enquanto política pública tem se mostrado ineficiente em relação a seu objetivo principal, que é de orientar o aluno a adotar permanentemnte um estilo de vida fisicamente ativo, com as atividades físicas relacionadas à saúde fazendo parte de sua rotina diária.