O ENCARCERAMENTO EM MASSA BRASILEIRO: ENTRE O PUNITIVISMO E A IMPUNIDADE

Autores/as

  • Carolline de Souza Nogueira
  • Humberto Ribeiro Júnior

Palabras clave:

Encarceramento em Massa. Punitivismo. População carcerária. Direito Penal.

Resumen

No Brasil, o crime e seus desdobramentos integram as principais pautas dos meios de comunicação. O aumento de indicadores oficiais de criminalidade, paratir da década de 1970 e a mobilização da sensação de insegurança passaram a ser mobilizados e provocaram transformações no campo do controle do crime, moficiando a perspectiva voltada à reinserção social do criminoso, para o combate à criminalidade por meio de políticas de lei e ordem, tolerância zero e de desconsideração da própria humanidade do indivíduo acusado de práticas delituosas. Na esteira desse fenômeno, a produção jurídica contemporânea passou a incorporar e difundir textos que defendem a ideia de que o hiperencarceramento não existe e, além disso, continuam a sugerir que o aprisionamento é a solução para os problemas da violência e criminalidade que afetam a sociedade Brasileira. No entanto, isso parece contradizer os dados concretos. Nesse contexto, por meio de uma revisão bibliografica, esta pesquisa buscará responder ao seguinte questionamento: Os argumentos levantados pelo pensamento jurídico neoconservador no Brasil são realmente capazes de refutar a produção científica e os dados estatísticos que afirmam a existência do encarceramento em massa em nosso país?

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Publicado

2024-03-31

Cómo citar

de Souza Nogueira , C. ., & Ribeiro Júnior, H. . (2024). O ENCARCERAMENTO EM MASSA BRASILEIRO: ENTRE O PUNITIVISMO E A IMPUNIDADE. InterSciencePlace, 18(4). Recuperado a partir de https://interscienceplace.org/index.php/isp/article/view/679