(RE)CONFIGURAÇÕES PROVOCADAS PELA PANDEMIA DA COVID-19 NOS USOS DOS MODAIS DE TRANSPORTES
Palavras-chave:
Pandemia; Covid-19; Direito à cidade; Mobilidade urbana.Resumo
A pandemia da Covid-19 afligiu o mundo, ditando de forma drástica a redimensão da vida social diante da ameaça à vida. A mobilidade urbana foi diretamente impactada pela repentina mudança de hábito nos deslocamentos das pessoas, perante à recomendação de distanciamento social para diminuição da curva de contágio da doença. A oferta do serviço de transporte coletivo foi fortemente atingida pela queda na demanda de passageiros que agravou uma crise financeira já anunciada antes da pandemia. O home office não foi uma alternativa para uma parcela da população e o direito fundamental de acesso à cidade acabou negligenciado. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo entender quais foram os desdobramentos da pandemia sobre a mobilidade das pessoas nas cidades e como a condução do Estado diante do problema agravou alguns aspectos. Para isso, realizou-se uma pesquisa bibliométrica na base SciELO CI para conhecer o panorama de pesquisas acerca da mobilidade urbana durante a pandemia; além de pesquisa bibliográfica, na qual são apresentadas algumas perspectivas diversificadas de autores que convergem para a mobilidade como direito e as políticas neoliberais refletidas nessa crise de saúde e nas dinâmicas da cidade. De forma geral, percebeu-se que a pauta mobilidade urbana extrapolou a urgência de resposta diante da crise sanitária e que os caminhos traçados como solução para o problema reforçam a necessidade de desenvolvimento de políticas de mobilidade sustentável na escala humana e ambiental.
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