TRICOSPORONOSE CONSEQUENTE À IMUNOSSUPRESSÃO E DISBIOSE NO TRATAMENTO DA COVID-19

Autores/as

  • Antonio Neres Norberg
  • Paulo Roberto Blanco Moreira Norberg
  • Bianca Magnelli Mangiavacchi
  • Lígia Cordeiro Matos Faial
  • Renato Mataveli Ferreira Filho
  • Clara dos Reis Nunes
  • Thaís Rigueti Brasil Borges
  • Claudia Caixeta Franco Andrade Colete
  • Nadir Francisca Sant’Anna
  • Simone de Oliveira Lopes

Palabras clave:

Trichosporon spp., SARS-CoV-2, COVID-19, Infecção secundária

Resumen

Fungos do gênero Trichosporon são encontrados em diversos materiais orgânicos na natureza, fazem parte da microbiota intestinal e da cavidade oral, e podem colonizar ocasionalmente a pele e o trato respiratório humano. Em circunstâncias de baixa imunidade, podem ser responsáveis por infecções invasivas e sistêmicas. O objetivo desse trabalho é investigar as circunstâncias da infecção por Trichosporon spp. no contexto da COVID-19, pois tanto a virose aguda como o seu tratamento podem ter implicações para a susceptibilidade a infecções secundárias por esse fungo. O presente artigo possui o desenho metodológico de revisão narrativa, de análise de casos clínicos de tricosporonose em pacientes com COVID-19. Em todos os casos analisados em nossa revisão de literatura houve o uso de corticosteroides e antibioticoterapia empírica na conduta medicamentosa da COVID-19 e na prevenção de infecções secundárias a essa virose. O uso de recursos invasivos – ventilação mecânica, cateter central ou cateter urinário – também foi verificado em todos os casos de infecção concomitante por SARS-CoV-2 e Trichosporon spp.. A espécie dominante foi Trichosporon asahii. Os resultados da revisão da literatura científica apontam para um maior risco de tricosporonose urinária em associação com o uso de cateteres. A dinâmica dessa infecção urinária enseja maiores investigações, porém medidas de controle de infecções desse tipo, como a remoção e substituição de cateteres, assim como a investigação de possível infecção fúngica por provas bioquímicas, sorologia, PCR ou urinocultura, são recomendáveis no curso da COVID-19 a fim de debelar a micose oportunista precocemente, garantindo a sobrevida do paciente.

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Publicado

2023-07-20

Cómo citar

Antonio Neres Norberg, Paulo Roberto Blanco Moreira Norberg, Bianca Magnelli Mangiavacchi, Lígia Cordeiro Matos Faial, Renato Mataveli Ferreira Filho, Clara dos Reis Nunes, Thaís Rigueti Brasil Borges, Claudia Caixeta Franco Andrade Colete, Nadir Francisca Sant’Anna, & Simone de Oliveira Lopes. (2023). TRICOSPORONOSE CONSEQUENTE À IMUNOSSUPRESSÃO E DISBIOSE NO TRATAMENTO DA COVID-19. InterSciencePlace, 18(2). Recuperado a partir de https://interscienceplace.org/index.php/isp/article/view/557

Número

Sección

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