REDUÇÃO DA PRESSÃO SANGUÍNEA ARTERIAL DE MULHERES IDOSAS, HIPERTENSAS, SEDENTÁRIAS E EM TRATAMENTO MEDICAMENTOSOS, DECORRENTE DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS.
Palabras clave:
hipertensão, mulheres idosas, treinamento físicoResumen
O objetivo deste estudo foi investigar quais as alterações provocadas por um programa de exercícios físicos cientificamente metodizados, nos valores da pressão sanguínea arterial (PAS) de mulheres idosas, hipertensas e sedentárias, em processo de tratamento farmacológico. Formou-se 2 grupos de estudo totalizando 33 sujeitos com idade variando de 60 à 75 anos, os quais ficaram assim constituídos: a) um grupo experimental (GE), composto por 18 alunas hipertensas e sedentárias, em tratamento farmacológico e frequentadoras do Centro de Atividades Físicas da Associação Atlética Banco do Brasil de Itaberaí – GO, as quais durante o experimento se submeteram regularmente às rotinas de exercícios físicos (Idade: 63,8 ± 14,8; Peso Corporal: 74,7 ± 13,8; Estatura:165,8 ± 12,6); e b) um grupo controle (GC), composto por 15 alunas também hipertensas e sedentárias, sob tratamento farmacológico, que durante o estudo não foram submetidos às rotinas de treinamento físico (Idade: 71,6 ± 15,1; Peso Corporal: 68,3 ± 13,8; Estatura: 160,3 ± 12,8). O procedimento experimental teve a duração total de 10 semanas, nas quais o Ge foi submetido a exercícios físicos aeróbios controlados pelo índice percebido de esforço, associados com exercícios resistidos objetivando a resistência muscular localizada, sendo as sessões de treino realizadas nas segundas, quartas e sextas-feiras, com duração de 60 minutos cada. Ao final dos procedimentos a análise estatística permitiu observar que os escores relativos a PASS apresentados pelos GE e GC acusaram um p=0,000 e p=0,150, indicando significância estatística apenas para GE, cujos valores médios foram reduzidos em 6,5 mmHg, diferentemente dos escores do GC que diminuíram apenas 0,5 mmHg, representando respectivamente 5,16% e 0,36% de melhoria funcional na variável em questão. Um comportamento semelhante foi encontrado ao se analisar os valores da PASD, que ao final do procedimento experimental apresentou um p=0,017 e p=0,051 para os GE e GC, respectivamente. De igual sorte a significância estatística foi detectada apenas no GE, cujos escores médios diminuíram numericamente em 4,0 mmHg, contra apenas 0,7 mmHg do GC, significando respectivamente 4,60% e 0,82%% de melhorias fisiológicas na variável em discussão. Estes achados sugerem que um programa de exercícios físicos edificado sobre bases científicas, pode ser uma valiosa ferramenta na terapia não farmacológica da hipertensão arterial sanguínea.
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