DESIGUALDADE SOCIAL E ENVELHECIMENTO: UM PANORÂMA PANDÊMICO DO BRASIL

Resumo

Diante do crescente aumento da expectativa de vida, o fenômeno do envelhecimento passou a receber maior atenção dos estudiosos das mais variadas áreas, pincipalmente daquelas cujos enfoques se debruçam sobre mais de uma área científica, denominadas de inter ou transdisciplinares. Tais estudos são necessários, uma vez que se trata de um período da vida alcançado, conquistado. As preocupações giram em torno de estudar o impacto do envelhecimento e como garantir que neste período da vida haja tranquilidade e equilíbrio, dadas as peculiaridades do próprio processo de envelhecimento. Deste modo, notória é a necessidade de estudos interdisciplinares na área do envelhecimento humano, visando principalmente a reflexão sobre o processo de envelhecimento, bem como ações a serem implementadas no sentido de aumentar sua qualidade. O quadro pandêmico trouxe consigo diversas questões relacionadas ao envelhecimento, dada o maior índice de letalidade nos idosos, uma das questões se relaciona à igualdade no enfrentamento individual, relacionando-se com questões econômicas e sociais. Neste contexto é que este artigo se insere, possuindo como principal objetivo a análise da realidade da população idosa brasileira, durante o período pandêmico, debruçando-se sobre questões relacionadas ao envelhecimento, a desigualdade, a distribuição e a concentração de renda e as consequências práticas dessas questões sobre o processo de envelhecimento, ou seja, a investigação do papel das desigualdades econômicas e sociais sobre o processo de envelhecimento. Para tanto, lançou-se mão de pesquisas de natureza quantitativas e qualitativas, de modo a investigar os fatores econômicos e sociais que interferem no processo individual do brasileiro ao envelhecer.