O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE ATLETAS DAS CATEGORIAS DE BASE SOB A CONCEPÇÃO DO TREINADOR DE FUTEBOL
Palabras clave:
Formação de atletas, categorias de base, treinador, futebolResumen
É crescente número de clubes que têm o interesse de investir nas categorias de base de futebol para formar atletas profissionais qualificados, tanto para compor a equipe profissional, como também para negociá-los para clubes no Brasil e no exterior. Neste sentido, a pesquisa vem demonstrar aspectos importantes que devem fazer parte do processo formativo nas categorias de base, podendo contribuir para que o clube se torne uma referência em estrutura e revelação de atletas. Utilizamos como referencial teórico os principais autores, como: Cunha et al. (2011), Pereira (2015), Costa (2010) e a Lei nº 9.615/98 (Lei Pelé). Realizamos uma entrevista de um treinador de futebol das categorias de base, pertencente a um dos clubes mais tradicionais do Brasil. Quanto a metodologia, consiste em um estudo, qualitativo, descritivo. Foi realizada uma pergunta “aberta” ao treinador e este respondeu em forma de texto escrito. A pergunta diz respeito aos aspectos considerados importantes que devem fazer parte do processo formativo dos atletas das categorias de base. Com isso, pesquisa permitiu evidenciar aspectos importantes do processo de formação, como: o clube ter pilares técnico, tático, físico e psicossocial bem entrelaçados; ter bem estabelecidas suas diretrizes de formação, sua missão, visão e valores; uma estrutura física adequada; recursos humanos bem-preparados e calendários de campeonatos que propiciem aos atletas as vivências competitivas. Além disso, que os profissionais envolvidos com o processo de formação de atletas atentem para as particularidades do desenvolvimento biológico individual, observando o nível de maturação de cada atleta; que a comissão técnica observe a idade entre 10 a 15 anos como excelente fase para estimular os atletas ao refinamento de gestos técnicos e motores; que a comissão técnica venha respeitar os conteúdos de treinamentos por categoria e que o clube tenha alternativas de mercado para quem não for utilizado pelo profissional.